Minas Gerais chega aos 300 anos  #300anosMinas
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Minas Gerais chega aos 300 anos #300anosMinas

Há 300 anos parte do território da Capitania de São Paulo se destacava e começava, oficialmente, a saga de uma civilização ímpar: Minas Gerais. A história que começou com o ouro à flor da terra tem na sua cultura, seus sabores, riquezas arrancadas da terra e construídas sob o sol, também tem mazelas e tristezas muitas. A desigualdade é grande demais, mas a identidade é muito maior.

Senhores e cultivadores dos seus próprios esteriótipos, os mineiros têm um dialeto próprio, quase um código, porque nenhum forasteiro pode saber onde estão os nossos ouros. Aqui, da seca se faz arte e os vales são encantados e encantadores.

Dessas montanhas brotam águas continentais e da integração nacional. Por elas o melhor capim, por ele o melhor leite e dele os melhores queijos. As receitas são muitas… cada qual do seu jeitim… nenhum igual, todos insuperáveis.

A gente voa de balão pra ver as riquezas que a gente já vê de avião faz tempo, mesmo que os franceses tenham voado primeiro. A mente voou primeiro aqui. O trem de pouso não nos deixa esconder a naturalidade do inventor.

E assim vamos, a alma talhada a diamante e ferro; a café e doce de leite, a pequi e goiabada. Corpo banhado nas águas termais. Levantamos do barroco a modernidade da capital republicana que reverencia o colonial registrado a ferro e fogo nas senzalas e casas grandes. Das beiradas da serra que nos separa do mar até o nariz que coça a soja e tecnologia de ponta pra entregar no Brasil inteiro tudo o que for possível e desejado.

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E é assim… preciso parar de escrever. Se não vou recomeçar no A de Abadia dos Dourados e só terminar 853 cidades depois, no W de Wenceslau Braz.

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