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Quina: Cozinha de expressão e coquetéis autorais celebram a alma belo-horizontina

O Quina é sobre esquinas e encontros, é sobre Beagá. Um espaço que extrapola as fronteiras da gastronomia e proporciona ao cliente uma imersão em sensações diversas. Começando com a escada que leva ao primeiro salão – o Quina ocupa um prédio de três andares no encontro da Contorno com Prudente de Morais – embrulhada em imagens do Centro com direito a sonorização feita in loco. A obra é uma colagem de fotos dos artistas Hermano Lamas, Lígia Vilhena e Ana Claudia Campos.

A cidade está em todos os detalhes desse projeto idealizado por Francis Dias, Luis Antônio e Ricardo Guedes. Da arquitetura ao que vai a mesa, traços e valores afetivos próprios da cultura local podem ser observados. “Nossa ideia é a exposição e valorização da nossa cultura sob um olhar cosmopolita” explica Francis, que junto com os outros sócios comandou o Meet Me, em Lourdes. “Aqui celebramos os insumos e produtores locais, revisitamos clássicos e celebramos a parceria”, completa.

Estão juntos ao Quina ótimos nomes da cidade. Oop Café, Yvy, Mixing Bar, Estudio Veste, Jambruna, Massalas (projeto de resíduo orgânico)… até o icônico Sebo do Odilon, que é destaque logo na entrada da casa. Também expõe por lá o artista Bandeira que vende suas obras na Feira Hippie há mais de 30 anos.

Foto: Lara Dias

Foto: Lara Dias

Quem assina o cardápio é o chef Uamiri Menezes, que tem passagens pelas principais casas da capital e até mesmo pelo DOM, de Alex Atala. Da cozinha saem pratos como o Croquete de Tropeiro (croquete de feijão tropeiro empanado na farinha de torresmo sob vinagrete de couve e ovo de codorna confitado – R$38,00, 6un) e Tartar de Carne de Sol (tartar de carne de sol de Montes Claros, sob telha de sagu e bernaise de manteiga de garrafa – R$44,00, 8un) para começar. Entre os principais, Barriga Prensada (barriga suína marinada na cerveja e assada por nove horas, arroz bahia feito no caldo de fundo de panela, picles de legumes da estação e bernaise cítrica de chimarrão – R$65,00) e Peixe do Rio (peixe do rio, creme aveludado de alho e cebola, farofa de quinoa com legumes e laranja, molho de limão capeta e pimenta rosa – R$68,00). Para encerrar, Quarenta com Couscous (pudim de milho tradicional do norte de Minas com couscous de laranja e castanhas, toffee de coco e gelato vegano – R$26,00) e Broa de fubá (com espuma de queijo, chantilly e especiarias – R$22,00). Há opções veganas e vegetarianas.

A carta de drinks de autor é assinada pelo premiado Alan Rogerio e conta com o Clube da Esquina (vodca, licor caribenho tia maria, cold brew de café, bitter artesanal de chocolate com café e espuma de doce de leite com chá mate – R$18,00), Balança Mas Não Cai (cachaça, xarope de tamarindo, vermouth rosso, bitter artesanal de chapéu de couro e soda artesanal de morango – R$28,00) e Calma Nervo (cachaça jambruna, licor de pequi, suco de limão capeta e club soda – R$28,00). Há ainda um cardápio de Gin Tônicas e também de clássicos da coquetelaria. Vale também destacar a carta de vinhos composta apenas por rótulos brasileiros, feita pela sommelier Ana Borges.

O projeto arquitetônico leva assinatura de Cristiano Sá Motta e traz elementos da cidade com montagem moderna e urbana. O espaço conta com acessibilidade por elevador e salões amplos com áreas interna e externa.

O Quina veio para reviver memórias através do paladar ao mesmo tempo em que conta novas histórias.

Veio para mostrar que o especial pode e deve ser descomplicado e que o local pode ser global.

Serviço

Quina – Cozinha de Expressão e Coquetelaria

Avenida Prudente de Morais, 15 – Santo Antônio

Horários:

3ª – 18h30 às 23h30

4ª – 18h30 às 23h30

5ª – 18h30 à 0h

6ª – 18h30 à 1h

Sábado – 12:00 às 16h e 18h30 à 1h

Domingo – 12h às 16h

Horário de encerramento durante a pandemia: 22h (3ª a sábado)

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