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CHEZ FRANCE APRESENTA VINHOS DO VELHO CONTINENTE EM BH

Segundo a tradição e a palavra dos especialistas, os vinhos franceses são o estado da arte na experiência de produzir e apreciar a bebida que já era admirada na Antiguidade.

Por motivos diversos como a distância e o câmbio, eles, ainda, são pouco consumidos no Brasil, ficando bem atrás dos nossos vizinhos de continente, argentinos e chilenos. Mas, ainda assim, é possível encontrar bons rótulos em restaurantes e casas especializadas.

Chez France apresenta vinhos do Velho Continente em Belo Horizonte
Chez France apresenta vinhos do Velho Continente em Belo Horizonte Foto: Carlla Silva

Chez France

Para disseminar a cultura do vinho francês, a Chez France, importadora sediada no Espírito Santo, desde 2012, realizou a Foire Aux Vins – Feira de vinhos da Chez France, em cinco capitais brasileiras. O evento passou por Belo Horizonte no dia 27 de setembro.

A Chez France trabalha com vinhos da França, Itália,Grécia, Espanha e Portugal. Eles são distribuídos no Brasil por meio do e-commerce da marca. Os rótulos são selecionados pelo Ceo da Chez France, Philippe Ormancey.

“É a primeira vez que fazemos essa maratona de vinhos pelo Brasil. Até agora fazíamos virtualmente. É uma oportunidade de apresentarmos os produtores, os proprietários das vinícolas para os consumidores brasileiros. Tudo fica mais fácil quando as pessoas conhecem as histórias das famílias produtoras, quando sabem a origem e o caminho que o produto fez da plantação até a mesa”, explica Ormancey.

Languedoc, por exemplo, esteve representada no evento. A diversidade a forte vitivinicultura tem feito da região a de maior desenvolvimento no país. O vinhedo mais vasto da França começa na fronteira com a Espanha e percorre todo o Eixo Mediterrâneo francês. Languedoc e Roussillon são a esperança francesa para a elaboração de vinhos, já que por seu desenvolvimento e potencial são os responsáveis pela maior produção do país, superando regiões tradicionais como Borgonha e Bourdeaux, como uma melhor relação qualidade/preço.

Fora do território francês, a Grécia também marcou presença no evento. Aliás, foi sob as bênçãos de Dionísio – o Deus grego do vinho – que a bebida ganhou técnicas de cultivo e vinificação e se espalhou pela Europa. Há registros da bebida em solo helênico três mil anos antes de Cristo. Mais do que uma bebida, na Antiguidade Grega o vinho era também remédio, moeda e religião.

Consumo de vinhos no Brasil

De acordo com dados da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), o consumo médio per capita de vinho no Brasil é de cerca de 2 litros por ano, o que representa uma pequena fração do consumo de países como França, Itália e Portugal.

Segundo o empresário, a pandemia acabou por favorecer o consumo de vinhos no Brasil. “Em 2020 o Brasil o consumo de vinhos teve um crescimento de 50%. Foi o maior crescimento em todo o mundo. Sem poder sair de casa, muita gente teve tempo e mais dinheiro para satisfazer a curiosidade sobre os vinhos. Esse volume já diminuiu um pouco, mas parte desse público tomou gosto pela cultura do vinho”, destaca.

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Acostumado aos melhores rótulos do Velho Continente e, a exemplo de outros setores, reclamando da alta taxa tributária sobre a bebida, o especialista não deixa de reconhecer a qualidade dos vinhos produzidos no Brasil.

“O Brasil é um país cervejeiro, mas a cultura do vinho vem crescendo entre os consumidores e também entre os produtores. Vale destacar a produção nacional de espumantes. Temos aqui, realmente, produtos de excelente qualidade, capazes de agradar os paladares mais exigentes!, completa o Ceo da Chez France.

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