Gigante de água e aço, Aquário do Pantanal atrai turistas de todo o mundo
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Gigante de água e aço, Aquário do Pantanal atrai turistas de todo o mundo

Aproximadamente seis meses desde a sua inauguração, o Bioparque Pantanal, atualmente administrado pelo governo de Mato Grosso do Sul, é considerado o maior aquário de água doce do mundo, e já recebeu mais de 100 mil visitantes de todos os estados do Brasil, além de 1.019 estrangeiros de 46 países, espalhados pelos seis continentes do mundo.

O complexo, projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, possui 2.215 toneladas de aço empregadas em toda a sua estrutura, que conta com 19 mil metros quadrados e capacidade para cinco milhões de litros de água.

O AQUÁRIO

Entre os 32 tanques, que reproduzem ecossistemas, existe um que reproduz a floresta boreal da Ásia, e os peixes vieram de lá; e outro que se apresenta como reprodução da Amazônia quando vem a cheia, sendo possível ver as raízes de uma faveira, uma árvore típica da floresta, e os peixes nadando. Outro destaque é o peixe Arqueiro, ou peixe que cospe – encontrado no tanque “Oceania”, esta espécie possui um hábito único no mundo ao cuspir um jato d’água que pode atingir até 3 metros para derrubar suas presas, que consistem em pequenos insetos.

O Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) entende que as estruturas em aço foram fundamentais para que o projeto da obra pudesse se concretizar, mantendo o conceito arquitetônico desejado, além de garantir a qualidade, resistência e durabilidade das estruturas.

O grandioso complexo está distribuído em seis pavimentos, que abrigam as áreas de visitação, administração, laboratórios e áreas técnicas. O super aquário disponibiliza uma biodiversidade pantaneira de uma maneira acessível às pessoas, com mais de 260 espécies de peixes, entre eles piranhas, dourados e pacus.

CONSTRUÇÃO

Saulo Carvalho de Siqueira, engenheiro da obra e gerente técnico da Secretaria do Estado de Infraestrutura (Seinfra) do Mato Grosso do Sul explica que a construção em aço foi o único método que permitiu dar a forma elíptica para a incrível estrutura. “Outros aspectos que levaram a escolha desse método construtivo foram as questões do peso estrutural e resistência mecânica, principalmente em relação ao túnel de vento – uma ferramenta confiável para a determinação dos efeitos de cargas de vento sobre estruturas de construção civil.”

O aço é utilizado na fundação e na superestrutura (estacas, blocos, vigas, pilares e lajes); na estrutura espacial e na cobertura metálica da elipse; nos pórticos e na cobertura metálica do circuito dos aquários (que possui 32 tanques que abrigam peixes do pantanal); e na passarela metálica.

Saulo ainda destaca duas situações em que a construção em aço foi imprescindível para a finalização da obra. A primeira foi na utilização do sistema de forma metálica steel deck na construção de um conjunto de lajes de aproximadamente 4.500 metros quadrados.

Outro destaque foi a substituição dos pórticos e da laje da cobertura do circuito de visitação dos aquários, que inicialmente eram de concreto armado e passaram a ser de estrutura metálica. “Aspecto que também permitiu um bom ganho no tempo na execução da obra”, diz o engenheiro.

Uma das principais ideias a nortearem a construção do Bioparque consistiu em colocar parte do ecossistema da região de forma acessível às pessoas, afinal, o Mato Grosso do Sul é um dos estados mais privilegiados do país quando se trata de riqueza ambiental.

COMO IR

BioParque Pantanal

(67) 99217-8189
 bioparquepantanal@ms.gov.br
Av. Afonso Pena 6001
Bairro Chácara Cachoeira
Campo Grande | MS
CEP 79031-010

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